Veja como a infoesfera pode trabalhar a favor da sua indústria ao cruzar tecnologia e conhecimento em marketing digital industrial para romper paradigmas e construir novos modelos de negócios de marketing industrial B2B.

A crise atual ainda não passou. Temos alguns sinais de mudanças, mas de acordo com os economistas, o ciclo de contração econômica iniciado no primeiro semestre de 2020 ainda está em curso. Pela primeira vez na história, não há um setor industrial que não esteja passando por dificuldades.

É praticamente unânime a opinião dos analistas: O caminho para a retomada do crescimento será árduo e longo. Mas será que não existe um atalho? Uma estratégia capaz de encurtar o prazo dessa retomada econômica? A resposta é SIM! Existe um caminho possível e, a primeira atitude é mudar a forma de ver o mundo. Isso porque a nossa realidade foi alterada profundamente pela transformação digital.

Para sintetizar de forma objetiva essa nova realidade de marketing industrial, usarei o termo de infoesfera, um conceito criado em 1970 que remetia a visão do que viria ser a internet para eles nessa época. A infoesfera denota todo ambiente  constituído por entidades de informação, suas propriedades, interações, processos e relações mútuas.

Nenhuma área do conhecimento humano, nenhum segmento industrial ou até mesmo de serviços, está fora da infoesfera. Muito pela contrário! Todos eles contribuem diariamente para a manutenção e crescimento da infoesfera. Para aproveitar o máximo o que ela pode oferecer, a tendência do mercado é investir na concepção e criação de algoritmos, cujos artifícios compõem a estratégia de marketing industrial B2B.

Por definição, algoritmo é uma sequencia de dados com instruções ambíguas, com a finalidade de solucionar um suposto problema ou necessidade. A concepção de um algoritmo exige análise, criatividade e uma boa dose de lógica em programação.

Industria 4.0 Pilares

Os algoritmos são ativos transacionais cada vez mais importantes e, no futuro, irão representar um impacto profundo em todas as operações organizacionais e industriais. Mais do que dados, são os algoritmos que definirão o entendimento e as possibilidades de interações com os consumidores dentro e fora da infoesfera.

Atualmente, cientistas computacionais partem de conceitos e técnicas de aprendizagem profunda “deep learning” e redes neurais para criar algoritmos capazes de analisar grandes quantidades conjuntos de dados complexos “big data” e daí extrair os sinais para as campanhas de marketing tradicionais, estratégia de inbound marketing industrial, assim como redesenhar modelos de negócios ou simplesmente encontrar caminhos para economizar em custos de produção através de processos informatizados e robotizados, pertencentes ao cenário da Industria 4.0, e logística.

Ainda mais interessante é pensar na infoesfera como um espaço onde diferentes unidades de informação podem criar relações, abrindo a possibilidade de colaboração entre empresas, governos e startups.

Para rentabilizar essas relações, algoritmos são materializados em bots (simplificação de robot). Um bot é uma peça de software, um programa capaz de realizar uma tarefa de forma autônoma e inteligente.

No Brasil, existem startups que utilizam algorítimos que permitem operar ao mesmo tempo diversos bots em um mesmo papel, em uma mesma corretora. Além do setor de investimentos e ações, os bancos também estão passando por intensas mudanças, com a chegada das chamadas “fintechs”. Essas startups fazem uso de algoritmos e bots inteligentes para facilitar o acesso dos correntistas a diferentes serviços, como pagamentos, recebimentos, créditos, controle de contas e investimentos.

Startups do segmento de saúde e medicina, um algoritmo criado ajuda milhares de pacientes na fila de transplantes de órgãos a encontrar perfis de doadores perfeitos. O algoritmo é capaz de encontrar a compatibilidade entre o receptor e o doador percorrendo centenas de variáveis dinâmicas.

Agência de Marketing Industrial

Existe vários caminhos para diferentes segmentos da indústria para vencer a crise. Para isso é preciso observar as operações como parte da infoesfera, como um mar de informações que precisa ser navegado de outra forma, através de uma agência de marketing industrial, que possa auxiliar a indústria a filtrar todo esse fluxo de novas informações, rompendo os tradicionais paradigmas de modelos de negócios e terem condições de utilizarem e manipularem os algorítimos e bots de forma que possam auxiliar no dia-a-dia por intermédio de novas tecnologias, ferramentas, aplicativos e conceitos modernos tecnológico atuais.

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Os algoritmos são responsáveis pelo desenvolvimento de aplicativos voltados as melhorarias constantes nos desempenhos dos processos organizacionais e fabris das indústrias.

No quesito relacionamento com o cliente, vale ressaltar o fato de que mais de 2,5 bilhões de pessoas e empresas possuem ao menos um aplicativo de mensagens instalado, sendo os mais preferidos o Messenger, WhatsApp, Skype e Telegram. Alguns deles disponibilizam um kit aberto para o desenvolvimento de chatbots. Entre as áreas mais ativas estão suporte, atendimento ao cliente e vendas de produtos.

A partir do uso desse tipo de técnica, algoritmos são criados para que esses chatbots sejam capazes de compreender grupos de palavras semelhantes, criando assim um diálogo através de uma I.A. Inteligência Artificial, de perguntas e respostas pré-estabelecidas no banco de dados que facilitam na comunicação da indústria com os clientes e, que muitas vezes não sabem que estão falando com um robô a custo zero de atendimento.

A tendência é que cada vez mais as redes sociais utilizam chatbots operando de forma natural, em conversas com os clientes e em campanhas de vendas de produtos, afinal as pessoas que supostamente compram pelos seus produtos estão nas redes, em todas elas.



Henrique Morbi
é publicitário graduado em Publicidade e Propaganda pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo e especialista em Gestão de Negócios pela ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing. Atua como Diretor de Atendimento na agência iD. 360/biz, como Presidente de Imagem Pública do Rotary Club São Paulo Vila Alpina e como Facilitador de Inovação e Palestrante do CIESP – Centro das Indústrias do Estado de São Paulo.