Apesar de todas as incertezas que ainda rodam a vida econômica e a política do Brasil, o país já dá indícios de que está começando a sair do atoleiro em que foi colocado. Diversos estudos mostram que nossa economia ainda derrapa em algumas curvas, mas segue em frente a duras penas.

Chegamos ao fundo do poço! Agora, precisamos nos preparar para a retomada, porque as oportunidades irão surgir para quem souber lidar com as divergências dos fatores macros ambientes que surgiram (político / econômico / cultural / tecnológico / entre outros), assim como saber definir bem os fatores micros ambientais, como reduzir os custos, maximizar a receita, vigiar de perto o planejamento financeiro e, otimizar os talentos das pessoas, sem ignorar os problemas.

Durante anos, esquecemos a volatilidade do mercado e investimos demais. Isso gerou uma capacidade excessiva de produção e revenda. Como consequência, hoje temos fábricas ociosas, concessionárias fechadas e profissionais demitidos.

É importante compreender que o mercado brasileiro voltará a crescer, mas daqui para a frente de maneira racional. E, devido este fato existe a importância real de um bom planejamento estratégico de reposicionamento e crescimento.

Atualmente, o difícil não é mais cobrir a oferta do concorrente, e sim manter a experiência com o cliente, que por sua vez está cada vez mais digital.

As indústrias brasileiras precisam agir como a Apple, cujo produto é excelente, a qualidade percebida é sensacional e sequer há necessidade de manual de instruções para seu uso, além de ter uma série de acessórios para trabalhar Funil de Vendas B2B em ações de fidelização e pós venda com seus clientes, proporcionando uma experiência impactante.

Existem alguns setores da economia, como os prestadores de serviços, assim como a indústria de agronegócio, por exemplo, passaram os últimos anos investindo em inovação e tecnologia. Atualmente eles sofrem menos os efeitos da crise. Já o setor industrial em sua maioria seguiu o caminho ao contrário: Puxou o freio de mão e acomodou-se com a doce ilusão de prosperidade permanente criada nos primeiros anos do governo petista.

A produção industrial brasileira despencou com a retração do mercado e o aumento da concorrência externa

Como consequência, o Brasil perdeu nos últimos anos 33 posições no ranking mundial de produtividade, dado divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, ocupando atualmente a modesta 81 colocação, nos colocando abaixo de países como o Irã, Tajiquistão, Guatelama, Armênia e Albânia. Algo simplesmente terrível!

O relatório aponta ainda uma característica que falta para a industria nacional, mas é bastante comum nos países mais competitivos da lista, como a Suíca, Cinguapura e os Estados Unidos, que é a capacidade de se inserir na chamada quarta revolução industrial.

A quarta revolução industrial é caracterizada pelo desenvolvimento de tecnologias de fronteira como computação cognitiva, robótica, internet das coisas, biotecnologia, impressão 3D e marketing digital.

Na era da Indústria 4.0, a produtividade tornou-se pré-requisito básico para o país fazer parte dessa nova realidade!

A tecnologia está revolucionando a maneira de como as pessoas vivem, trabalham e se relacionam uma com as outras!

Nesse cenário de constante transformação, industrias e nações não conseguem mais sobreviver sem investirem em redução de custos e inovação capaz de provocar mudanças em produtos e processos, com o intuito de elevar a competitividade do negócio como um todo.

A indústria brasileira contribuiu para evidenciar, ainda mais, as diferenças entre as que investem em inovação e produtividade das demais. Nesse cenário econômico turbulento ficou mais fácil separar o joio do trigo! Improvisar e querer levar vantagem já não são mais comportamentos aceitáveis no ambiente de negócios. A conscientização já existe e cada vez mais as pessoas possuem acesso as informações através do uso da internet.

As industrias que estão registrando crescimento são aquelas que descobriram novas fontes de receita e formas de agregar serviços ao bem principal primário que é comercializado. Muitas já investem em uso de tecnologia para criar um ecossistema capaz de valorizar a experiência com seus clientes através do marketing digital.

Indústria 4.0 também está presente no Marketing Digital: O celular virou uma espécie de extensão da própria mão!

Com a filosofia da Industria 4.0 sendo cada vez mais semeada, transações mobile já equivalem com as realizadas via desktops que são nos terminais físicos, como de um notebook que não sai mais decima da mesa. Futuramente, o mundo será resumido em telas e tudo migrará para o ambiente virtual.

É importante compreender que o desempenho positivo dessas transações mobile em determinadas indústrias brasileiras, não ocorreram por acaso.

Existem vários pontos importantes nelas que apontam para os seis pilares da competitividade:

Algumas indústrias quando começaram a sentirem os efeitos da crise, refizeram toda estratégia do Marketing Industrial B2B, cortaram as caríssimas ações tradicionais de vendas, reduziram o quadro de funcionários devido a automação de determinados processo fabris e, se prepararam para um cenário pessimista. Mesmo durante a crise, não pararam de investir em inovação!

Atualmente essas indústrias lideram o mundo digital, através das buscas no Google perante todas suas propostas comerciais expostas em Catálogo Virtual B2B com seus produtos, assim como nas Redes Sociais, gerando experiência com seus clientes através de Ações de Social Media realizados em seus canais interativos.



Henrique Morbi
é publicitário graduado em Publicidade e Propaganda pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo e especialista em Gestão de Negócios pela ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing. Atua como Diretor de Atendimento na agência iD. 360/biz, como Presidente de Imagem Pública do Rotary Club São Paulo Vila Alpina e como Facilitador de Inovação e Palestrante do CIESP – Centro das Indústrias do Estado de São Paulo.